quarta-feira, 31 de março de 2010

Vagas para trabalho em navios de cruzeiros em Santa Catarina

Catarinenses que querem conhecer diversos países e trabalham com hotelaria podem ir no Sine Municipal de Florianópolis. A oportunidade é para a nova temporada de cruzeiros, em transatlântico. O recrutamento acontece dias 12 e 13 de abril e tem como meta preencher 1200 vagas em aberto para as 13 companhias que a empresa Infinity Brazil representa no país.

Um navio de cruzeiros é um hotel 5 estrelas flutuante, por isso, a maior parte das vagas estão na área de hotelaria como restaurante, bar e camareiros. Os salários são pagos em dólares e variam entre US$ 550.00 e US$ 1,500.00 podendo inclusive contar com as famosas tips, gorjetas deixadas pelos passageiros.

No último ano aproximadamente 2000 jovens foram selecionados para companhias como Royal Caribbean, Costa Cruzeiros, Msc Cruzeiros, Image Group, Starboard Services, Ocean View, Celebrity Cuises e Azamara cruises.

Neste novo recrutamento no Sul a Infinity também irá selecionar candidatos para a Crystal Cruises e Oceania Cruises, companhias seis estrelas que fazem itinerário realizando volta ao mundo. Outra novidade são as vagas diferenciadas para a Disney Cruise Line que tem como passageiros um público formado por famílias com crianças, serviços de hotelaria e entretenimento de categoria superior. Estas companhias não realizam a temporada brasileira,
mas, podem utilizar portos do país como parte de seus itinerários.

Mais um detalhe importante é que um tripulante não tem despesas com alimentação, moradia e conta com assistência médica durante seu contrato, tudo isso faz com que se consiga juntar dinheiro muito mais facilmente. Outras áreas também fazem parte do processo como: recepção, técnicos de som e luz, entretenimento, entre outras. No entanto, por serem funções com número reduzido, têm nível de exigência bem elevado para a contratação.

Para participar o candidato precisa preencher alguns requisitos como: inglês nível conversação e ter muita disposição, afinal são jornadas de 12 horas de trabalho diárias, todos os dias da semana pelo tempo integral do contrato que pode variar de 6 à 8 meses. A pessoa que pretende concorrer a vaga pode procurar Sine de Florianópolis, localizada na Avenida Mauro Ramos, 722.

terça-feira, 30 de março de 2010

Joinville aumenta exportações em 25%

Jacson Almeida
jacson@gazetadejoinville.com.br

As exportações na maior cidade do estado em fevereiro chegam a U$ 103 milhões, o que representa aumento de 25% se comparado a janeiro. Mas o que também teve acréscimo foram as importações, que ultrapassaram os valores exportados. Isso deixa claro que Joinville estava comprando mais do exterior do que vendendo. Foram mais de U$ 2 milhões que deixaram de ser aplicados na cidade.

Mesmo assim, há motivos para comemorar. Joinville teve uma queda brusca nas exportações em janeiro, que não ultrapassaram U$ 83 milhões, bem abaixo das importações, que chegaram a marca dos U$ 102 milhões. Somente em fevereiro, as vendas para exterior voltaram a tomar fôlego.

No ano passado, devido à crise financeira mundial, as vendas para fora do país tiveram queda. O declínio só foi superado em maio com exportações chegando a quase U$ 160 milhões. Nos últimos 12 meses este valor de venda ainda não foi superado.

A maioria dos valores exportados foi para os Estados Unidos, que representou em janeiro e fevereiro deste ano mais de 20% do mercado internacional. Em seguida vem o México, que comprou mais de U$ 27 milhões em produtos joinvilenses, bem acima do no mesmo período do ano passado, quando adquiriu somente U$ 10 milhões.

Alguns países tem se mostrado amistosos com as empresas da cidade e colecionam aumento nas compras de Joinville. É o caso da China que aumentou as compras em 266%; Emirados Árabes Unidos com aumento de 309%, Espanha 907% e Tailândia 621%.

A novidade ficou por conta de um país chamado Macedônia, que comprou entre os meses de janeiro e fevereiro mais de U$ 2 milhões. No ano passado, a Macedônia não havia adquirido nada de Joinville.

Joinville gera mais de 2,5 mil empregos

Jacson Almeida

O saldo de empregos em Joinville fechou positivo em fevereiro deste ano e garantiu a vice-liderança no ranking estadual. Foram mais de 2,5 mil vagas abertas. Ao todo, quase 10,5 mil postos de trabalho foram abertos, enquanto outros quase oito mil se encerraram. Mas quem liderou o quadro de geração de empregos foi Blumenau. A cidade conseguiu saldo de 2,7 mil vagas a mais, o que representa aumento de 2,43%.

A capital do estado amargou a última colocação no ranking de cidades com mais de 30 mil habitantes. Florianópolis começou a demitir os funcionários que trabalharam na temporada de verão, o que ocasionou o saldo negativo. O número de vagas encerradas foi 7.737, contra 6.973 abertas. O saldo negativo chegou a 0,51%.

Mas o que aconteceu em Florianópolis é um fenômeno comum para esta época do ano. Outras cidades litorâneas de Santa Catarina também tiveram o mesmo desempenho ruim na geração de empregos. A penúltima colocação ficou com Balneário Camboriú, que encerrou mais de 504 mil postos de trabalho. Também Laguna, no extremo Sul, amarga o fechamento de 131 vagas de emprego.

A única cidade que não tem sua economia voltada para o turismo e que mesmo assim demitiu mais gente do que contratou foi Canoinhas. O saldo negativo chegou ao marco de 0,21%.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Exportações caem em Joinville no primeiro mês de 2010

Por Gisele Krama

Janeiro foi um mês ruim para as exportações em Joinville, em comparação a dezembro de 2009. Mas em relação ao mesmo período de 2009, houve aumento nas vendas para o exterior em quase U$ 2,9 milhões. A cidade exportou U$ 82.577.200 em janeiro deste ano, enquanto no mesmo mês do ano passado, no auge da crise econômica, o valor não passou de U$ 80 milhões.

Os países que mais compraram produtos joinvilenses este ano são os Estados Unidos, México e Argentina. Os três países juntos representam 42,62% do mercado. Mesmo assim, os EUA reduziram o volume de compra em relação a janeiro de 2009. A queda chega a 16,6%. Já o vizinho México veio em direção contrária e aumentou as negociações com Joinville, fechando a balança comercial com aumento de 116,24% nas compras.

Os negócios com a Ásia continuam promissores, pois o aumento na venda para a China chegou ao acréscimo de 739,80%, em relação a janeiro de 2009. Também seguem na lista o aumento dos valores comercializados para Colômbia, Eslováquia e Turquia. Já a França, Venezuela e Peru desaceleraram o consumo de produtos joinvilenses.

O motocompressor assumiu a lista de produtos mais exportados neste mês, representando 32,07% do montante vendido para o exterior. Já o tabaco, que na crise econômica era o principal item da balança econômica, tem sofrido quedas consecutivas nas vendas. O produto está em terceiro lugar no ranking, acumulando queda de quase 50% em relação ao mesmo período do ano passado.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Joinville está sem ar-condicionado

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

Bastaram duas semanas de sol intenso e sem chuva para que a população de Joinville fosse massivamente atrás de alguma forma de se refrescar. O resultado foi que os estoques de condicionadores de ar e ventiladores acabaram rapidamente. Não há mais mercadoria disponível e a previsão de entrega de novos produtos é só daqui a dez dias.

A loja Magazine Luiza está com uma lista de espera de quase 300 clientes interessados em comprar ar-condicionado. Conforme o gerente, Ademilson dos Santos, o fornecedor não está dando conta de produzir a demanda pedida. Se um cliente quiser adquirir um produto terá que esperar em média 15 dias.

O que ocasionou essa procura intensa de ar-condicionado é o calor que chegou a marca dos 40º e alcançou sensação térmica recorde dos últimos anos. Ademilson conta que em 2010 foram vendidos muito mais produtos do que no mesmo período do ano passado. E o equipamento mais comprado é o splint porque não precisa furar a parede.

A falta de produto também atingiu a loja Cassol, no shopping Mueller. “Vendemos até um ventilador quebrado”, conta o gerente Eduardo Pelegrino. Na loja, desde sexta-feira, não há mais ar-condicionado no estoque.

Conforme um dos vendedores, chegou na última quinta-feira 250 peças e na sexta de manhã tudo já tinha sido vendido. Na loja também se constatou que o consumo disparou nos últimos dias e que é bem maior do que o mesmo período de 2009. “Os clientes nem escolhem mais. O que tiver eles compram”, diz um vendedor.

No sábado passaram pela Cassol mais de 200 clientes procurando ar-condicionado. Mas nenhum conseguiu o produto.

Sílvio Hille, 50 anos, está a procura de ar-condicionado para o escritório. Passou na loja Pernambucanas e não tem o produto. Agora, passeia pela Cassol com esperança de ver um produto no estoque.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Operação Veraneio termina com dez comércios notificados

Dois dias de Operação Veraneio – entre 21 e 22 de janeiro - bastaram para que os 105 fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda detectassem 118 ocorrências passíveis de notificação. A operação foi idealizada para barrar fraudes nas vendas na alta temporada do litoral. Nestes dias, dez comércios foram notificados e 62 estabelecimentos foram intimados para regularizar a situação, como Inscrição Estadual e Notas Fiscais.

As cidades fiscalizadas foram Araranguá, Criciúma, Tubarão, Florianópolis, Itajaí e Joinville.

Ao todo, foram quase 1,4 mil comércios visitados. As principais irregularidades detectadas pelos fiscais são a não emissão de nota fiscal e uso de máquinas de cartão de crédito autorizadas em um endereço, mas funcionando em outro.

O prazo para que os comércios regularizem a situação é de três dias úteis. Caso contrário, os estabelecimentos podem ser multados em até 3 mil, para os que não emitem cupom fiscal. Já para as lojas que funcionam sem a autorização do Regime Especial Temporário, o valor cai para R$ 500 até 1 mil.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Renner abre 65 novas vagas de emprego para loja do novo shopping

A previsão de abertura do Joinville Garten Shopping para março já começa a movimentar o mercado de trabalho. As lojas que vão abrir filias no novo shopping estão contratando funcionários. Somente a loja Renner abrirá 65 novas vagas.

Os postos de trabalho são para assistente de vendas, auxiliar de loja, caixa, assistente de crédito, fiscal de loja, tesoureiro, costureira, auxiliar de expedição, auxiliar de estoque e assistente de produtos financeiros.

Os interessados devem comparecer ao SENAC de Joinville, na Rua Visconde de Taunay, no bairro Atiradores. Os candidatos devem levar currículo, carteira de trabalho e documento de identidade com foto. Também serão aceitos candidatos portadores de necessidades especiais.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Secretaria da Fazenda quer diminuir fraudes em postos de combustíveis

Os proprietários de postos de combustíveis de Santa Catarina devem ficar atentos para as novas regras de funcionamento estipuladas pela Secretaria Estadual da Fazenda. A partir da próxima sexta-feira (29), os postos devem enviar os formulários com os dados sobre infraestrutura do comércio. As novas regras devem diminuir o índice de fraudes e sonegação na venda do combustível, e principalmente do álcool.

Será incorporada uma ferramenta para gerenciar o volume, tipo e valor do combustível comercializado. Esses valores serão comparados aos emitidos pela notas fiscais de entradas dos produtos. Assim, quem comprar sem nota vai ser penalizado.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Fazenda está de olho nos lucros do comércio no Verão

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

Os fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda iniciaram uma operação na última quinta-feira (21) para fiscalizar os lucros dos comerciantes na temporada de verão. Os municípios que farão parte da operação são: Araranguá, Criciúma, Tubarão, Florianópolis, Itajaí e Joinville. A rota de fiscalizações continua nesta sexta-feira (22).O resultado com o número de infrações identificadas será divulgado na próxima semana.

Foram destacados 100 auditores fiscais, que trabalharão em dupla e verificarão 15 estabelecimentos por dia.

A preocupação da Fazenda estadual é de que o excesso de movimento do mercado varejista do litoral abra brechas para o comércio informal e para irregularidades. “Isso alimenta a concorrência desleal, prejudicando o contribuinte correto”, diz o secretário da Fazenda, Antônio Gazazzoni.

Um dos principais fotos dos fiscais é perceber se os comerciantes estão destacando notas para todos os produtos vendidos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Gás veicular ganha espaço frente à disparada do álcool

Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br

Com a recente disparada do preço do litro de álcool, que em Joinville chega a custar cerca de 84% do valor do litro da gasolina – o recomendável pelo governo é que esse limite não ultrapasse 70%, a fim de compensar o pior rendimento por quilômetros rodados do primeiro em relação ao segundo –, a discussão sobre a conversão do veículo para também utilizar gás natural voltou a ser interessante, sem contar que o produto passou a ser mais procurado nas bombas dos postos de combustíveis.

Bastante movimentado por estar localizado numa das principais vias do centro da cidade, a Dr. João Colin, o posto da esquina com a rua Max Colin registrou aumento de 30% na venda do GNV (gás natural veicular) nos últimos 40 dias, segundo frentistas do estabelecimento. Nesse posto, o preço do litro de gasolina custava R$ 2,65; o do álcool R$ 2,24 (84,7% do preço da gasolina); e R$ 1,59 por metro cúbico do GNV.

O fotógrafo Jacson Borges disse que não abre mão de abastecer seu Renault Scenic somente com gás. “Com 15 metros cúbicos de GNV, rodo 180 quilômetros na cidade, sem estar com o ar condicionado ligao”, afirmou ele. Já com 15 litros de gasolina, Jacson não rodaria tanto e, com álcool, menos ainda.

Joinville possui 250 táxis regularizados, sendo 95% dos veículos convertidos para utilizar GNV, além do álcool e gasolina. O taxista José Buzzi contou sobre as vantagens do combustível. “Na cidade, o meu Meriva faz 7,5 kms por litro de álcool, nove com a gasolina e 10 por metro cúbico de gás, sem contar que polui menos”, disse José.

Edson Bonkowski, colega de José, só lamentou que os dois cilindros de gás que equipam seu carro têm capacidade para apenas 7,5 metros cúbicos de gás cada. Segundo os dois profissionais da praça, as montadoras deveriam fabricar mais veículos equipados com cilindros. Hoje, apenas o modelo Siena da Fiat sai de fábrica com o equipamento. Quem opta por fazer a conversão é obrigado a contratar o serviço em oficinas automotivas autorizadas.

O frentista Julenei das Costa, que trabalha no posto situado na altura do número 5.800 da rua Dona Francisca, bairro Santo Antonio, disse que a procura por GNV cresceu 30% nos últimos dias. “Mas o que chama a atenção é que vem muita gente perguntar se compensa fazer a mudança que possibilita utilizar também o gás. Eu respondo que vale”, afirmou Julenei. No posto, o preço do litro da gasolina era de R$ 2,65; o do álcool, R$ 2,16 (81,5% do valor da gasolina); e o do metro cúbico do GNV a R$ 1,59.

A reportagem procurou o Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo de Santa Catarina para falar sobre o assunto, mas não obteve retorno.

Shopping Joinville Garten começa a contratar funcionários

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinvile.com.br

As lojas que já estão se instalando no novo shopping da cidade, o Joinville Garten, começaram a contratar funcionários. A CDL (Câmara de Dirigentes Logistas) será responsável por receber os currículos para os cargos de caixa e vendedores.

São mais dezenas de lojas que buscam profissionais para trabalhar. O número de vagas ainda não foi confirmado. A inauguração do shopping está prevista para o mês de março.

As pessoas interessadas nas vagas devem se inscrever na CDL Talentos pelo link http://www.cdljoinville.com.br/cdltalentos e clicar na opção Incluir Currículo. Os interessados também podem deixar currículo na Ministro Calógeras, 867, Centro.


As demais lojas, não associadas à CDL, ainda não divulgaram quantas vagas vão disponibilizar até março.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Vale quer comprar Fosfertil

Mineradora brasileira Vale vai pagar até US$ 3,8 bilhões pela empresa de fertilizantes Fosfértil. O anúncio de interesse de compra foi feito na última sexta-feira (15) e fez disparar a ações da empresa em 5,35%. A Fosfertil pertence ao Grupo Bunge.

Além da fabricante de fertilizantes, a Vale também pode ter direito a minas de rochas fosfática e unidades de produção de insumos a base de fósforo e nitrogênio.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Petrobras tem redução de reservas

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

Em nota divulgada à imprensa, a Petrobras comunica que teve redução de 1,5% no volume de “Reservas Provadas” de óleo em 2009. A empresa produziu 14.169 bilhões de e barris de óleo equivalente (boe) no País e outros 696 milhões no exterior. A exclusão das reservas da Bolívia ajudou a derrubar a produção de óleo da Petrobras.

Mesmo assim, houve descoberta de novos blocos exploratórios como de Androrinha, Iraúna e Sanhaçu, na Unidade de Exploração do Rio Grande do Norte e Ceará. Também foram feitas novas acumulações na Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

O tão falado Pré-Sal já começa a dar os primeiros frutos no Espírito Santo. Essa reserva contribuiu com 182 milhões de barris de óleo equivalente. Já as descobertas do Pré-Sal da Bacia de Santos ainda estão em avaliação e não foram exploradas ainda.

Gol pode assumir liderança do mercado brasileiro

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

A companhia aérea Gol volta a roubar a liderança no ranking brasileiro e pode desbancar a concorrente TAM. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que TAM ainda controla 43% do mercado, mas a Gol está com 42%.

A Gol chegou a ter aumento de 36,2% no número de passageiros transportado. Já a TAM teve aumento somente de quase 21%.

No entanto, em âmbito internacional, a TAM monopoliza o mercado com 84% de participação.

Não há orgão do governo definido para analisar as fusões bancárias

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

Uma briga no Superior Tribunal de Justiça vai levantar a polêmica sobre qual órgão deve avaliar as fusões e aquisições bancárias. Até agora, esse papel tem sido dividido entre o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional já deu um parecer, mas ainda não foi divulgado.

Conforme a procuradoria, o CADE irá avaliar somente os assuntos que não envolvam a parte financeira das questões. Já o BC ficaria com o mercado financeiro e ligado a análise da segurança do sistema e redução do risco.

Um dos pontos de embate foi por causa da fusão Itaú/Unibanco, em 2009, que criou um novo banco de R$ 575 bilhões. Os grandes bancos se unem gradativamente para desbancar a concorrência ou até liquidar a competição.

Crédito será fator importante para o crescimento em 2010

Vamberto Santana, professor de Política Econômica e Análise Conjuntural da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e economista, avalia que o cenário otimista no Brasil em 2010 mostra que o País superou suas limitações e venceu o medo diante da crise financeira global. Contribuíram a redução das taxas de juros, que saíram 13,75%, no início de 2009, para 8,75% no final do ano, a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos, inclusive caminhões e ônibus; produtos da linha branca e materiais de construção. Somam-se a inflação menor e a oferta de crédito ao consumidor.

“O PIB do segundo trimestre apresentou crescimento em relação ao primeiro e o terceiro e quarto trimestre também tiveram incremento positivo, o que sinaliza boas perspectivas para 2010”, explica Santana. De acordo com o professor da UFPR, o empresariado já pode vislumbrar boas perspectivas de vendas.

O professor da UFPR explica que as classes C, D e E, que não costumam poupar, vão dirigir seus recursos para o consumo, devido à melhoria da renda e às expectativas de manutenção do emprego. Ele lembra que o salário dos trabalhadores, em sua maioria, teve um ganho real em 2009. Só o salário mínimo apresentou aumento entre 3% e 4% acima da inflação.

Para os empresários, Santana aconselha que a partir de 2010 eles trabalhem dentro de um novo horizonte, que inclui um mercado mais competitivo. “O sucesso das empresas vai depender da eficiência, com a redução dos custos e da margem de lucro e a busca por menores preços da matéria-prima.”

O crédito, na opinião de Santana, continuará sendo um fator importante para o crescimento das vendas. Segundo ele, o financiamento é importante tanto para o consumidor quanto para as empresas. No caso específico das empresas, existem linhas vantajosas de financiamento em bancos públicos e privados e dependendo do porte, a companhia poderá buscar recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para expansão de loja, aumento de chão de fábrica, aquisição de uma franquia ou abertura de novos supermercados.


O diretor do Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (Ibef/PR), Nelson Oliveira, chama a atenção para as perspectivas favoráveis do microcrédito. “Existe uma alta demanda por parte de recursos, mas os empresários precisam de um acompanhamento, além da consciência de que o crédito se destinará somente às atividades empresariais. Os recursos que entrarem no caixa devem ser usados apenas para alavancar as vendas e nunca confundir caixa com fluxo de caixa, como a maioria faz.”

Embora nos últimos meses de 2009 houvesse o aquecimento da demanda, em alguns setores, a demanda interna não foi suficiente para que o setor industrial trabalhasse com capacidade plena. Segundo o professor da UFPR, hoje as indústrias, na média, estão trabalhando com uma ociosidade entre 18% e 20%, o que pode ser considerado um nível aceitável no contexto da economia.
Planejamento

Quando se fala em empresa bem-sucedida, a palavra mais pronunciada por executivos, administradores e economistas é planejamento. Em meio à tradicional correria de final de ano, pelo menos um compromisso não pode ser deixado de lado pelos empresários, de qualquer ramo e tamanho do negócio. Trata-se do planejamento das atividades de 2010, feito com base no balanço de 2009 e à luz de novas oportunidades e exigências legais.

As grandes empresas têm departamentos e pessoas especializadas para “pensar” e “decidir”. Entretanto, é preciso que essa cultura de planejamento se estenda também para as micro, pequenas e médias empresas, alerta Nelson Oliveira. Isso amplia a oportunidade de negócios, facilita a gestão e pode levar à efetiva redução de custos na área tributária.

Agência Sebrae de Notícias

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sindvarejista tem novo presidente

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

O novo presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Joinville e Região (Sindvarejista), o advogado Osnildo de Souza, tomou posse do cargo na última terça-feira (12). Ele também é integrante da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville e presidente da Associação dos Lojistas do Shopping Mueller.

O sindicato é responsável pela região norte do estado e colabora com os municípios de Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Garuva, Itapoá, São Francisco do Sul e São João do Itaperiú.

Heineken não consegue vencer cartel da cerveja no Brasil

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

A empresa holandesa Heineken enfrenta diversas barreiras para entrar no mercado cervejeiro do Brasil. Mesmo com a aquisição da mexicana Femsa - que fabrica a Kaiser, Sol e Xingu - a marca terá muitos obstáculos para entrar definitivamente no mercado brasileiro. Atualmente, 70% do mercado nacional são dominados pela AmBev (Companhia de Bebidas das Américas).

Especialistas dizem que a Heineken terá que mudar seus produtos para fazer concorrência no país. "O líquido da fabricante holandesa é muito amargo, tipicamente europeu. Os brasileiros gostam de cervejas mais leves", diz um analista do setor.

Mas o pior problema da empresa holandesa é competir com grupos que driblam o cerco fiscal. A segunda colocada no ranking de vendas de cerveja no Brasil, a Schincariol, e a terceira colocada, Petrópolis, foram investigadas pela Polícia Federal e pela Receita Federal por sonegar impostos.

Maiores reajustes salariais ficaram com profissionais de responsabilidade social

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

Estudo do site Catho Online aponta a área de Responsabilidade Social com maior crescimento salarial em 2009, chegando a 19,7%. A pesquisa destaca que qualificação e sexo determinam o aumento na remuneração, ou seja, as pessoas que tem maior grau acadêmico e os homens lideram os índices de reajustes salariais.

Para a realização da pesquisa, foram entrevistados 166 mil profissionais de 22 regiões do Brasil.

O diretor da Pesquisa Salarial da Catho Online, Marco Soraggi, afirma que esse indicador serve para provar que a Responsabilidade Social tem recebido atenção das empresas brasileiras.

O comércio ficou em segunda colocação nos índices de reajuste, com 14,6%. Já a medicina clínica ficou em terceiro, com 12,2%.

Os cargos de destaque são educador social, auxiliar comercial e biólogo.

Qualificação determina salário

Entre os profissionais que mais receberam reajuste em 2009, se destacaram os que têm mais extensa formação acadêmica. O aumento para estes entrevistados chegou a 101%. Mesmo com qualificação, as mulheres ainda ganham menos do que os homens em todas as áreas analisadas.

O domínio de outro idioma também influencia nos salários. Por enquanto, o inglês é o idioma mais exigido. Para os profissionais que tem fluência nesta língua o salário pode passar de R$ 5 mil, em relação a um profissional que não tem domínio do idioma.

Ações monetárias da China derrubam bolsa de valores brasileira

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

A Bovesta caiu 0,51% na última quarta-feira (13) por causa de medidas feitas pela terceira maior economia mundial, a China, para barrar o avanço de inflação. Esse aperto monetário asiático espantou investidores ligados às empresas de matéria-prima do Brasil. Agora, os títulos do Tesouro dos Estados Unidos são os mais buscados por causa da segurança nos investimentos.

Quem perdeu diretamente com isso foi a mineradora Vale e a empresa de petróleo Petrobras. A antiga estatal CVRD (Companhia Vale do Rio Doce) teve queda nas ações de 0,28%. Apesar do pequeno índice de redução, parece desolador já que bancos internacionais estimavam aumento de até 35% no preço do minério.

Até a Petrobras, mesmo com o marketing do Pré-Sal, não saiu do buraco cavado pelos chineses. As ações da empresas fecharam em queda de 1,26%.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SC tem um dos maiores salários para chefias

Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br
Uma pesquisa inédita, que analisa estatisticamente cerca de 250 cargos, revela que o mercado de trabalho de Santa Catarina remunera melhor seus gerentes se comparado a estados como Espírito Santo, Minas Gerais e Ceará. Em Santa Catarina, o salário médio oferecido é de nada menos que R$ 11.220,43. A situação não é diferente para cargos operacionais, como operador de máquinas e técnicos em manutenção, nas quais a remuneração varia entre R$ 1.285,32 e R$ 1.766,25.

Já em Minas Gerais, por exemplo, quase 500 cargos gerenciais, de supervisão, engenharia, técnicos, administrativos e operacionais foram analisados e comparados entre as empresas participantes da pesquisa.

O resultado foi uma amostra do que o mercado mineiro oferece em remuneração: cargos de nível gerencial têm salário médios de R$ 7 mil. Já para os cargos operacionais, os salários variam entre R$ 834,64 e R$ 1.114,29.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os salários em Santa Catarina realmente têm aumentado mais do que em outros estados brasileiros nesta década. A pesquisa foi realizada pela empresa RH PLUS, que englobou empresas de diversos setores, entre elas metalmecânico, tecnologia, construção civil, automotivo, alimentos e turismo. Cerca de 40% dessas empresas têm faturamento superior a R$ 500 milhões.

“É importante que sempre se procure o equilíbrio ao remunerar. Por este motivo, é essencial que as empresas se aproveitem de ferramentas, tais como as de pesquisas salariais, para a realização de práticas de remuneração compatíveis ao resto do mercado”, afirma Mateus de Oliveira, diretor da RH PLUS e responsável pelo estudo.

A pesquisa contempla, em três seções específicas, o que vem ocorrendo em relação às práticas de remuneração, recursos humanos e benefícios nos estados e foi conduzida com a máxima confidencialidade pelos consultores da RH PLUS, segundo Mateus.

Com mais de 30 anos de experiência na área de Recursos Humanos, o diretor ressalta a importância do estudo: “Poder conhecer efetivamente a remuneração e as práticas vinculadas que permitem ao empregador trabalhar internamente seu pacote de ofertas, revendo critérios e políticas. O importante é remunerar justo e adequadamente”, declara ele.