segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Exportações caem em Joinville no primeiro mês de 2010

Por Gisele Krama

Janeiro foi um mês ruim para as exportações em Joinville, em comparação a dezembro de 2009. Mas em relação ao mesmo período de 2009, houve aumento nas vendas para o exterior em quase U$ 2,9 milhões. A cidade exportou U$ 82.577.200 em janeiro deste ano, enquanto no mesmo mês do ano passado, no auge da crise econômica, o valor não passou de U$ 80 milhões.

Os países que mais compraram produtos joinvilenses este ano são os Estados Unidos, México e Argentina. Os três países juntos representam 42,62% do mercado. Mesmo assim, os EUA reduziram o volume de compra em relação a janeiro de 2009. A queda chega a 16,6%. Já o vizinho México veio em direção contrária e aumentou as negociações com Joinville, fechando a balança comercial com aumento de 116,24% nas compras.

Os negócios com a Ásia continuam promissores, pois o aumento na venda para a China chegou ao acréscimo de 739,80%, em relação a janeiro de 2009. Também seguem na lista o aumento dos valores comercializados para Colômbia, Eslováquia e Turquia. Já a França, Venezuela e Peru desaceleraram o consumo de produtos joinvilenses.

O motocompressor assumiu a lista de produtos mais exportados neste mês, representando 32,07% do montante vendido para o exterior. Já o tabaco, que na crise econômica era o principal item da balança econômica, tem sofrido quedas consecutivas nas vendas. O produto está em terceiro lugar no ranking, acumulando queda de quase 50% em relação ao mesmo período do ano passado.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Joinville está sem ar-condicionado

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

Bastaram duas semanas de sol intenso e sem chuva para que a população de Joinville fosse massivamente atrás de alguma forma de se refrescar. O resultado foi que os estoques de condicionadores de ar e ventiladores acabaram rapidamente. Não há mais mercadoria disponível e a previsão de entrega de novos produtos é só daqui a dez dias.

A loja Magazine Luiza está com uma lista de espera de quase 300 clientes interessados em comprar ar-condicionado. Conforme o gerente, Ademilson dos Santos, o fornecedor não está dando conta de produzir a demanda pedida. Se um cliente quiser adquirir um produto terá que esperar em média 15 dias.

O que ocasionou essa procura intensa de ar-condicionado é o calor que chegou a marca dos 40º e alcançou sensação térmica recorde dos últimos anos. Ademilson conta que em 2010 foram vendidos muito mais produtos do que no mesmo período do ano passado. E o equipamento mais comprado é o splint porque não precisa furar a parede.

A falta de produto também atingiu a loja Cassol, no shopping Mueller. “Vendemos até um ventilador quebrado”, conta o gerente Eduardo Pelegrino. Na loja, desde sexta-feira, não há mais ar-condicionado no estoque.

Conforme um dos vendedores, chegou na última quinta-feira 250 peças e na sexta de manhã tudo já tinha sido vendido. Na loja também se constatou que o consumo disparou nos últimos dias e que é bem maior do que o mesmo período de 2009. “Os clientes nem escolhem mais. O que tiver eles compram”, diz um vendedor.

No sábado passaram pela Cassol mais de 200 clientes procurando ar-condicionado. Mas nenhum conseguiu o produto.

Sílvio Hille, 50 anos, está a procura de ar-condicionado para o escritório. Passou na loja Pernambucanas e não tem o produto. Agora, passeia pela Cassol com esperança de ver um produto no estoque.